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8 de agosto de 2017

Rotunda do Lavrador homenageia tradições agrícolas em Alhadas



ALHADAS

Honrar o passado agrícola da Freguesia de Alhadas é o principal objectivo da "Rotunda do Lavrador", inaugurada este domingo, 6 de Agosto de 2017, pelos presidentes da Câmara Municipal da Figueira da Foz e da Junta de Freguesia de Alhadas, João Ataíde e Jorge Bugalho, respectivamente. 

A cerimónia, que revelou aos alhadenses, e não só, a escultura do artista plástico Mário Nunes, representando uma junta de bois e um lavrador num terreno arado, contou ainda com a presença do Presidente da Assembleia Municipal, José Duarte, e do Vereador Carlos Monteiro, para além de diversos deputados municipais, presidentes de juntas de freguesia do Concelho, representantes de instituições locais e também das colectividades da freguesia, que aliaram as cores dos seus estandartes às do espaço que, segundo Jorge Bugalho, «responde a um desejo antigo dos alhadenses», o de ver materializado um dos elementos identitários mais significativos da sua História. 

«Já há muito que Alhadas tinha esta ambição, de homenagear os que nos antecederam retirando destas terras o sustento das suas famílias, e por isso este projecto colheu a adesão da assembleia de freguesia desde o primeiro instante e granjeou também o apoio da Autarquia, a quem pertence, afinal, esta rotunda, o espaço com dignidade que encontrámos para esta iniciativa e que agora, por protocolo, passa a ter a sua manutenção a cargo da junta de freguesia», explicou o autarca. 

«É nosso dever, e um feliz dever, este de promover o melhor das nossas freguesias e preservar as suas tradições, pelo menos na memória dos seus filhos e na de quem as visita», acrescentou José Duarte, corroborado pelo Presidente da Câmara, que defendeu a estatuária como forma de embelezar o espaço público com obras «repletas de significado, carregadas de Identidade, História e Memória». «Hoje, a exploração agrícola não tem a importância de outrora, mas a raiz e a alma de Alhadas, das suas tradições e festividades, é a da terra trabalhada em tempos difíceis por homens e mulheres que não esquecemos e que aqui, acompanhados da típica junta de bois, ficarão perpetuados com a mestria de Mário Nunes», concluiu João Ataíde.

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