INCÊNDIO
A autarquia da Figueira da Foz assinalou hoje dia 16 de Outubro de 2017, a enorme perda de biodiversidade que resulta directamente do incêndio que destruiu a grande maioria da Mata Nacional das Dunas de Quiaios, afectando a envolvente das lagoas da Vela e Braças.
"É uma perda enorme de biodiversidade, por algum motivo aquela zona era Rede Natura 2000, toda a Mata Nacional de Quiaios e as lagoas ficaram perdidas. É uma situação que vai demorar décadas a resolver", disse a vereadora Ana Carvalho.
A destruição na mata nacional traduz-se numericamente em cerca de seis mil hectares de floresta entre as povoações de Quiaios e Praia da Tocha.
«Na Lagoa da Vela, as chamas afectaram, inclusivamente, os nenúfares e outras plantas aquáticas das margens, destruindo postes de iluminação ao longo da estrada florestal e equipamentos de apoio dos parques de merendas ali existentes.
O incêndio, que eclodiu às 14h36 de domingo, perto da povoação de Cova da Serpe, freguesia de Quiaios e que se estendeu aos concelhos de Cantanhede e Mira, a norte da Figueira da Foz, mantinha-se activo às 15h53 de hoje e estava a ser combatido por 115 operacionais, apoiados por 33 viaturas.
Segundo avança o Diário de Noticias, Nuno Osório, comandante dos Bombeiros Municipais da Figueira da Foz, frisou que as chamas estão «praticamente dominadas», mantendo-se uma frente activa na mata nacional, numa zona mais próxima do mar, entre a povoação de Quiaios e a praia da Costinha (areal predominantemente frequentado por pescadores).
O comandante operacional assinalou a existência de "muitas reactivações" devido aos ventos "erráticos", esclarecendo que os meios no terreno estão posicionados "mais no flanco leste" do incêndio, entre a zona florestal e as povoações localizadas ao longo da estrada Nacional 109 de ligação a Aveiro.
Nuno Osório espera que o incêndio possa ser dado como dominado nas próximas horas, também com o aumento da humidade - naquela zona regista-se um aumento de nebulosidade que se mistura com o fumo - e a possibilidade de chuva, "cenário que seria motivador para quem já está a trabalhar há muitas horas no terreno".
O comandante dos bombeiros disse ainda que na área do concelho da Figueira da Foz não se registaram danos materiais em casas de primeira habitação, com excepção de uma moradia que ficou sem telhado por acção das chamas "logo numa fase inicial do incêndio", na localidade de Cova da Serpe, e uma auto-caravana e uma casa pré-fabricada em madeira que foram consumidas pelas chamas em Morros, freguesia de Bom Sucesso».
Fonte: DN
A destruição na mata nacional traduz-se numericamente em cerca de seis mil hectares de floresta entre as povoações de Quiaios e Praia da Tocha.
«Na Lagoa da Vela, as chamas afectaram, inclusivamente, os nenúfares e outras plantas aquáticas das margens, destruindo postes de iluminação ao longo da estrada florestal e equipamentos de apoio dos parques de merendas ali existentes.
O incêndio, que eclodiu às 14h36 de domingo, perto da povoação de Cova da Serpe, freguesia de Quiaios e que se estendeu aos concelhos de Cantanhede e Mira, a norte da Figueira da Foz, mantinha-se activo às 15h53 de hoje e estava a ser combatido por 115 operacionais, apoiados por 33 viaturas.
Segundo avança o Diário de Noticias, Nuno Osório, comandante dos Bombeiros Municipais da Figueira da Foz, frisou que as chamas estão «praticamente dominadas», mantendo-se uma frente activa na mata nacional, numa zona mais próxima do mar, entre a povoação de Quiaios e a praia da Costinha (areal predominantemente frequentado por pescadores).
O comandante operacional assinalou a existência de "muitas reactivações" devido aos ventos "erráticos", esclarecendo que os meios no terreno estão posicionados "mais no flanco leste" do incêndio, entre a zona florestal e as povoações localizadas ao longo da estrada Nacional 109 de ligação a Aveiro.
Nuno Osório espera que o incêndio possa ser dado como dominado nas próximas horas, também com o aumento da humidade - naquela zona regista-se um aumento de nebulosidade que se mistura com o fumo - e a possibilidade de chuva, "cenário que seria motivador para quem já está a trabalhar há muitas horas no terreno".
O comandante dos bombeiros disse ainda que na área do concelho da Figueira da Foz não se registaram danos materiais em casas de primeira habitação, com excepção de uma moradia que ficou sem telhado por acção das chamas "logo numa fase inicial do incêndio", na localidade de Cova da Serpe, e uma auto-caravana e uma casa pré-fabricada em madeira que foram consumidas pelas chamas em Morros, freguesia de Bom Sucesso».
Uma grande perda... é assim que a autarquia fala....
ResponderEliminarPara a autarquia até ajuda.... visto que sempre impediram o desenvolvimento do Turismo a norte do concelho.
A Câmara devia ter vergonha em nesta situação.