No dia 16 de fevereiro, o Teatro Esther de Carvalho (TEC), em Montemor-o-Velho, foi pequeno para acolher o muito público que fez questão de marcar presença no espetáculo que assinalou os quatro anos em que um grupo de músicos e amigos se juntaram pela primeira vez para dar origem aos Baluarte. “Baluarte – 4 anos depois”, integrou ainda a programação da comemoração dos 50 anos do CITEC – Centro de Iniciação Teatral Esther de Carvalho e levou a audiência pelo percurso do grupo. O ambiente descontraído e familiar, proporcionou uma tarde cultural repleta de criatividade, música, memória e partilha. “Esta é uma sala muito especial para nós” e “é com muito gosto que partilhamos esta viagem que tem sido feita com amigos que têm criado também algo mais na música”, avançaram Sara Travassos e Cláudio Dias, as vozes do grupo que também é constituído por Rafael Silva (guitarra), Jorge Ventura (cavaquinho e acordeão), Vasco Travassos (percussão) e Tiago Cordeiro (viola). Com palavras de agradecimento a todos os que têm ajudado os Baluarte a crescer, Sara Travassos, lembrou ainda que “o Município tem valorizado o grupo” e, bastante feliz por ter a casa cheia, reiterou: “Afinal os santos da casa fazem milagres”.
No final do espetáculo que contou também com a participação especial o músico e produtor Pedro Janela, a vereadora Diana Andrade, ao destacar “as músicas originais com muita qualidade que os Baluarte começam a ter no seu repertório”, sublinhou: “É um orgulho imenso ter visto o início deste projeto e o seu percurso construído de forma segura, melhorando sempre em cada etapa”. “Desejo que continuem esta trajetória ascendente e, na medida das possibilidades, o Município vai continuar disponível para valorizar e apoiar o sucesso do grupo”, reforçou. Recorda-se que a aventura dos Baluarte começou com um desafio para o primeiro projeto desenvolvido em rede, por parte da Rede de Muralhas e Castelos do Mondego, tendo, posteriormente, conquistado asas e uma vontade própria em continuar a promover a música portuguesa, com uma sonoridade trad-folk e usando instrumentos tradicionais portugueses. Os Baluarte têm nos originais desenvolvidos um dos seus maiores encantos e prometem continuar a deslumbrar o público por onde passam e a continuar a dar forma ao seu mais recente projeto: a gravação de um CD.
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