Crónica: Transparência, Cidadania e Rés publica
Rui Torres
Em tempo de eleições, os candidatos apelam a um importante ato de cidadania – o voto.
A ironia está no após eleições, em que os eleitos se esquecem de responder na mesma moeda
ao ato que pediram anteriormente – gestão da coisa publica com total rigor e transparência.
Se por um lado o eleitor não deve abdicar do seu direito de eleger quem achar mais cabal para exercer as funções a que se candidata, por outro lado o eleito tem de ter a perfeita noção que representa um colectivo e não apenas os eleitores da sua cor ou amigos.
Assim, o eleito tem de ter a noção que serve a causa publica (Povo, Populações) e não a gestão publica com objectivos pessoais.
Nesta altura, mais do que aplaudir e abanar bandeiras, devem-se inquirir sem medo os candidatos e exigir compromissos objectivos de rigor e transparência na gestão, caso contrário cairemos em “mais do mesmo”.
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