ALQUEIDÃO
A Junta de Freguesia comemorou hoje o seu 90.º aniversário, numa cerimónia na qual estiveram presentes várias entidades e individualidades, que marcaram presença na sessão.
Da parte da manhã, realizou-se o Içar da Bandeira com a presença da Filarmónica do Alqueidão e do Agrupamento de Escuteiros 1212, seguindo-se o descerramento de placa comemorativa no cemitério.
Seguiu-se a sessão solene realizava na Casa do Povo do Alqueidão, e a entrega de Brasões aos Estudantes.
Clarisse Oliveira, Presidente da Junta de Freguesia do Alqueidão mostrou-se bastante orgulhosa com a comemoração dos 90 anos da freguesia, e fez um discurso onde não se esqueceu de referir os "fundadores", apresentando também um breve enquadramento histórico da freguesia.
Para a autarca local, é importante que a freguesia mantenha os seus serviços: «já fecharam duas escolas, esperemos que não feche mais nenhuma» e aproveitou para fazer um apelo aos alqueidanenses, para que estes continuem a ser «bairristas» e tenham orgulho na sua freguesia, como têm tido.
Carlos Ribeiro, Presidente da Assembleia de Freguesia do Alqueidão também mostrou orgulho nos 90 anos da freguesia, que só foram possíveis «graças a muita luta e determinação, e que correu o risco de ter de se unir a outra freguesia novamente, quando foi discutida a reorganização administrativa das freguesias, que acabou por noutras situações unir ou agregar algumas freguesias no concelho».
Realçou também o facto da freguesia que «há décadas foi das mais povoadas da Figueira da Foz, hoje ser das que tem maior decréscimo do número de habitantes».
Alertou também sobre algumas das preocupações como a questão da saúde, dos transportes e comunicações, que a população do Alqueidão deseja ver melhoradas.
Carlos Monteiro, vice-Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, destacou algumas das características da freguesia do Alqueidão, que tem presente vários sectores económicos, destacando a indústria e enaltecendo «a presença de muitos alqueidanenses na cerimónia».
Falou da questão das comunicações, que considera que «devem ser melhoradas e já está a ser feito trabalho nesse sentido para melhorar as comunicações, não só no Alqueidão mas em diversas localidades do Sul do Concelho que têm esse problema».
Falou ainda também da importância de «melhorar a rede de transportes para que a população se desloque para a cidade e hospital» deixando como referência o facto de «um estudante alqueidanense que estude na cidade, em média perde cerca de 450 horas por ano em transportes».
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